A história de uma não louca -Fanfic
A história de uma não louca versão final
CAPÍTULO 1
Meu trabalho
Em meu trabalho, no manicômio
onde eu era médica, nos tratávamos os pacientes com respeito, usávamos métodos
que não eram ``normais`` em lugares assim. Costumávamos tentar entender a
cabeça de uma forma ``amigável``, todos nós tratávamos os pacientes muito bem
para que assim eles se tornassem ótimas pessoas. Nesses anos que eu trabalhei,
nada me chamava muito a atenção sempre fui mais focada no meu trabalho mesmo,
nunca fui muito de me dispersar. Tinha medo de poder ser influenciada por
alguns dos pacientes do local e acabar por ficar louca, porém sabia que as
probabilidades de isso acontecer são bem pequenas, e isso me tranquilizava.
Às vezes eu sentia que os donos do lugar
estavam escondendo algo de nós, tralhadores do manicômio, eu temia que eu
tivesse certa pois teria que ser uma coisa bem ruim para eles esconderem de
nós, porém não questionava e apenas seguia com minha rotina.
CAPÍTULO 2
A mudança que não acreditei
Sentia que me olhavam estranha, não sei
porque, não havia feito nada de errado. Até que um dia, no manicômio, eu
comecei a ser considerada louca, quando você é considerada louca, seus projetos
para provar o contrário só confirmam o que estão dizendo.
A partir daí tudo que eu fazia
era considerada loucura.
Eles destacaram um fato do meu passado e
disseram que era o motivo por eu ter perdido a sanidade, eles inventaram que eu
era louca, que eu tinha afogado os meus 3 filhos, porém, era tudo mentira, eu
nem ao menos fui casada.
Estava realmente com muito medo do que
poderia acontecer comigo naquela situação, eu negava e negava repetidamente,
porém não adiantava.
CAPÍTULO 3
O plano
Isso tudo era demais pra mim, queria me
interrogar e fazer cirurgias em mim, eu não sabia muito porque, mas depois eu
entendi, eles iam fazer experimentos cerebrais, do tipo "vamos abrir a
cabeça e tirar uma parte do cérebro, apenas para ver o que acontece. Todos me
chamavam de louca, mas os verdadeiros loucos eram eles, experimentos com
pessoas era algo muito cruel a se fazer.
Depois de vários interrogatórios eu acabei
tramando um plano para tentar fugir, um dos homens que me tratavam me ajudou a
correr de lá, me acompanhou até um lugar e me deixou ali, para ele não ser
interrogado, ele saiu da ilha pedindo uns dias de folga.
CAPÍTULO 4
O caminho para a solução?
Eu estava sem rumo, andando por aí sem
saber onde me esconder. Não dava para sair da ilha, o único jeito eram as balsas,
e todas eram controladas por aqueles que ficavam na ilha. Tive uma ideia louca,
mas inteligente, eu iria me matar, único jeito de sair de lá era assim.
Cheguei perto da pedreira, porém, eu
hesitei, não consegui me jogar de lá, mas me deu uma ideia. Eu desci por ali e
parei por um tempo, olhei para os lados e encontrei uma caverna.
Eu entrei lá e comecei a fazer
algumas coisas para conseguir sobreviver, fogueira, comida feita de alguns
ratos e bichos que encontrava, etc. Por mais que seja nojento, eu morreria sem
tudo isso.
Viver lá era muito difícil, mas, com o
tempo eu fui me acostumando a ficar naquele lugar, sempre que me sentia mal ou
entediada, eu pegava a minha faca e desenhava ou escrevia nas paredes. N era um
bom passatempo, mas pelo menos, eu tinha algo a fazer.
CAPÍTULO 5
Uma visita inesperada
Depois de alguns dias um homem apareceu lá,
ele me disse ser policial e que n iria me fazer nada de ruim. Não acreditei no começo,
mas com o passar de nossa conversa, comecei a confiar nele pois parecia que ele
estava passando pela mesma situação que eu, estavam dizendo que ele era louco,
destacando fatos do passado para confirmar esse fato.
Eu disse tudo a ele, tudo o que aconteceu
naquele manicômio antes de eu fugir de lá. Ele também me disse várias coisas, o
nome dele era Teddy, e que ele perdeu a esposa dele em um incêndio em seu
próprio prédio. Depois de nossa conversa ele me disse que iria fugir da ilha e
iria me levar junto, eu falei que seria impossível porque o único jeito de sair
de lá era pelas barcas, e elas eram controladas pelos seguranças da ilha.
Mesmo depois de ter dito aquilo, ele ainda
confirmava que iria fugir, determinado, ele saiu da caverna. Mesmo eu
desacreditando nele, eu estava torcendo para ele conseguir fugi
CAPÍTULO 6
A salvação
Passou alguns dias, 2 para ser
exata, e nada do Teddy, comecei a pensar que ele foi pego e está sendo tratado
como um paciente por uma falsa loucura, como fizeram comigo.
Acabei ficando totalmente sem
esperança, apenas deitada na minha caverna que parecia ser meu lugar agora,
aonde eu dormia, comia e até tomava banho perto do mar. Mesmo não sendo um
lugar bom para ficar, estava sendo o único lugar que eu estaria segura.
Depois de algumas horinhas eu ouço um
barulho vindo das pedreiras, saquei minha faca e fiquei esperando. Teddy
apareceu, segurou minha mão e disse ``eu consegui fazer um plano para sairmos
daqui, venha comigo``. Saímos da caverna e escalamos a pedreira, eu realmente
nem estava acreditando naquilo.
Andamos até o lugar das balsas e falei para
Teddy ``não dá para ir, os seguranças vão nos parar`` ele apenas sorriu e
continuou andando. Chegando lá, percebo que os seguranças estavam todos caídos
no chão, não pareciam mortos, estavam apenas inconscientes.
Quando vi aquilo já saquei oque Teddy tinha
feito, ele era realmente inteligente. Subimos em uma barca e ele arrumou tudo,
conseguimos sair da ilha finalmente.
Na barca eu o agradeci e ficamos
conversando sobre muitas coisas, como vai ser nossas vidas, para onde vamos e o
que faremos.
Eu não falei muito, porque até que eu não
me importava tanto com o futuro. A única coisa que queria era voltar para minha
cidade natal, voltar para minha antiga vida.
Eu li todas as postagens.
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